Imagine ter dados ou provas de um processo que podem ser essenciais para a sua defesa, mas, ao fazê-lo, passar um tempo e não os utilizar. Isso pode se tornar um grande problema, pois os prazos de prescrição estabelecidos no Código de Processo Civil (CPC) são fundamentais para o exercício dos direitos e a proteção das pretensões.
No entanto, é comum que os cidadãos sejam surpreendidos com a falta de conhecimento sobre esses critérios e seus consequentes efeitos. Nesse sentido, este artigo busca esclarecer os prazos de prescrição no Novo CPC e orientar os leitores sobre a importância de exercitar seus direitos em tempo hábil.
O Novo CPC e os Prazos de Prescrição
O Novo CPC foi aprovado em 13 de março de 2015 e trouxe alterações significativas no processo civil brasileiro. No capítulo III do Livro I, o CPC estabelece os prazos de prescrição, que são os tempos dentro dos quais as ações podem ser intentadas e as pretensões exercidas.
Prazos de Prescrição no CPC e as Consequências da Perda de Direitos
No CPC, os prazos de prescrição são divididos em dois tipos: prescrição da pretensão e prescrição da ação. A prescrição da pretensão ocorre quando o prazo para exercitar a pretensão se vence, e a prescrição da ação ocorre quando o prazo para ajuizar a ação se vence.
A perda de direitos pode ocorrer quando um processo não é ajuizado no prazo estabelecido ou quando a pretensão não é exercida em tempo hábil. Nesse caso, o direito não pode mais ser exercido, e o lesado perderá a oportunidade de obter justiça.
Exemplos de Prazos de Prescrição no CPC
Ainda é comum que os cidadãos confundam prazos de prescrição com prazos de decadência, dois conceitos diferentes. No entanto, é importante ter clareza sobre esses prazos para evitar erros.
Por exemplo, o prazo de prescrição é de 10 anos para a ação de indenização por danos morais e patrimoniais, e de 5 anos para a ação de cobrança de dívida. Já a decadência é o prazo para a extinção de um direito, como o direito de optar pela liquidação de uma dívida.
Conclusão
Os prazos de prescrição no Novo CPC são fundamentais para o exercício dos direitos e a proteção das pretensões. É importante que os cidadãos tenham conhecimento sobre esses critérios e exercitem seus direitos em tempo hábil. Além disso, um erro em relação ao prazo de prescrição pode levar à perda de direitos e à impossibilidade de obter justiça.
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